Sunday, April 22, 2007


Sinto-me dispersa pelo Universo, dividida em milhares de particulas luminosas!

Não sei se quero voltar à Terra =)

Saturday, February 10, 2007

As melhores participações de seguros do ramo automóvel em Portugal 1998

De vez em quando vou recebendo uns mails que valem a pena partilhar! Portanto, divirtam-se ;)

"Descrição de ocorrências nas participações de sinistro do ramo automóvel em 1998,consideradas as mais "caricatas quanto baste"

1. O falecido apareceu a correr e desapareceu debaixo do meu carro.
(das duas uma: ou era atleta ou mágico!)


2. Para evitar bater de frente no contentor do lixo,atropelei um peão.
(o importante é q não acertou no contentor do lixo!!!)

3. O acidente aconteceu quando a porta direita de um carro apareceu de esquina sem fazer sinal.
(autêntico caso de Ficheiros Secretos)

4. A culpa do acidente não foi de ninguém,mas não teria acontecido se o outro condutor viesse com atenção.
(desde que a culpa não seja de ninguém...)

5. Aprendi a conduzir sem direcção assistida. Quando girei o volante no meu carro novo,dei comigo na direcção oposta e fora de mão!
(a culpa aqui também não é de ninguém,mas se o tivessem ensinado a
conduzir com direcção assistida isso não teria acontecido!!!)

6. O peão bateu-me e foi para baixo do carro.
(malditos peões,só servem para destabilizar...só para chamarem a atenção... malditos arruaceiros!)

7. O peão não sabia para onde ia,então eu atropelei-o!
(ora lá está! Mais uma vez a tentarem destabilizar! Mas assim ao menos ficou o caso resolvido...hospital com ele!)

8. Vi um velho enrolado,de cara triste,quando ele caiu do tejadilho do meu carro.
(It's raining men...ALELUIA!!!)

9. Eu tinha a certeza que o velho não conseguia chegar ao outro lado da estrada,por isso atropelei-o.
(ora aí está! Tá feita a boa acção do dia)

10. Fui cuspido para fora do carro,quando ele saiu da estrada. Mais tarde fui encontrado numa vala por umas vacas perdidas.
(se as vacas estavam perdidas,ele foi achado ou perdido?!?)

11. Pensei que o meu vidro estava aberto, mas descobri que estava fechado quando pus a cabeça de fora.
(e assim que ele viu as vacas, estas ficaram achadas ou continuaram perdidas?!?)

12. Bati contra um carro parado que vinha em direcção contrária.
(ora aí está uma coisa perigosa! Esses são os piores.... todo o cuidado é pouco quando eles estão parados...sobretudo se vierem em direcção contrária!)

13. Saí do estacionamento,olhei para a cara da minha sogra e caí pela ribanceira abaixo.
(nova campanha da DGV:"Se conduzir,não leve a sogra" )

14. O tipo andava aos ziguezagues de um lado para o outro da estrada. Tive que me desviar uma porção de vezes antes de o atropelar.
(mas o importante é que conseguiu ! Há que ir sempre tentando e ter orgulho na pontaria!)

15. Já conduzia há 40 anos, quando adormeci ao volante e sofri o acidente.
(é perfeitamente natural,então se o senhor conduz há tantos anos deve, com certeza, estar muito cansado!)

16. Um carro invisível veio de não sei onde, bateu no meu carro e desapareceu.
(Mais um caso para Mulder e Scully.... ou então para os Alcoólicos Anónimos...)

17. O meu carro estava estacionado correctamente,quando foi bater de traseira no outro carro.
(eu bem digo que os parados são os piores.... eles andam aí!!!)

18. De regresso a casa,entrei com o meu carro na casa errada e bati numa árvore que não é minha.
(aqui não restam dúvidas....é caso para os Alcoólicos Anónimos!)


LOLOL espero que tenham gostado ;). Fiquem bem!

Sunday, February 4, 2007

Dicionário feminino

Ora bons dias!

Todos nós sabemos que as mulheres têm as suas particularidades quando querem dizer alguma coisa... assim, cá vai uma lista de definições para ajudar os homens mais incautos a cuidarem bem de si...

Sim. = *Não.*

Não. =
*Sim.*

Talvez... =
*Não.*

Não sei se será assim. = *
Vai ser como eu quero.*

Nós queremos. =
*EU quero.*

Faz como quiseres. = *
Vais pagar muito caro por isto!*

Precisamos de conversar... =
*Agora vais ouvir.*

Vai em frente. = *
Não quero que vás.*

Não estou chateada. =
*LÓGICO que estou chateada.*

Sê romântico, apaga as luzes... =
*Sinto-me gorda.*

Esta cozinha não dá muito jeito =
*Quero uma casa nova.*

Até que ponto me amas? =
*Fiz algo que não vais gostar de saber...*

Estou pronta num minuto! = *
Tira os sapatos, escolhe um canal de TV e relaxa. *

Estou gorda? = *
Diz que estou bonita.*

Precisas de aprender a comunicar. = *
Concorda sempre comigo.*

Não estou a gritar! = *
VOU PARTIR ESTA MERDA TODA!*

LOLOL e assim sucessivamente... ;)

A Morte

Olá a todos.

Este fim de semana foi imensamente estranho... 5 pessoas que eu conheço fizeram anos, o que é de si extraordinário. Por outro lado, morreu uma outra pessoa que eu conhecia, muito próxima de um familiar meu, pelo que assisti ao velório e fui ao primeiro funeral da minha vida.

Tudo isto fez-me pensar na morte.

Quando eu era pequena, por volta dos meus 7 anos, tinha imenso medo da morte. Era uma angústia terrível que me assaltava todas as noites. O que mais incomodava era a ideia horrível de fechar os olhos e não os tornar a abrir... não sei se foi por causa dessa fase da minha vida, de tão intensa que foi, que perdi todo o meu receio da morte...

Tenho muito mais medo da dor do que da morte. Deixa-me sobretudo curiosa, saber o que se passa exactamente. Pensar se de facto ficamos a ver-nos estendidos e inertes, flutuando no ar, à espera de uma passagem, ou se é um longo sono sem sonhos, do qual efectivamente nunca mais acordamos. A perspectiva da morte terá muito a ver com a nossa fé; e muitas vezes esta fé é mais uma busca de coragem e consolo na morte dos outros e na antecipação da nossa. Uma maneira de dizer, ah, isto não acaba aqui, de não sofrer tanto, e sobretudo de esperar um reencontro algures num sítio menos doloroso.

A morte está em todo o lado. Falamos dela todos os dias, quando discutimos aborto, eutanásia, as taxas elevadissimas de suicidio. Sempre que há uma doença pensamos na morte. Sobretudo, é a única coisa da qual temos absoluta certeza, incontornável, invencível, igualzinha para todos. A morte faz absolutamente parte da vida.

Hoje, no funeral, assisti a todos os ritos, toda a dor, todo o sofrimento. Eu mesma não pude evitar chorar. Mas essa dor, é de quem? Fruto de que medos? De nunca mais poder abraçar alguém, ou ter os conselhos de alguém. Nunca mais contar com esse alguém. Todas as lágrimas, vindas da pequenina incerteza do reencontro. Mas por outro lado, de onde vem a força para virar costas ao caixão, e seguir em frente? Os sorrisos por entre as lágrimas? Essa esperançazinha que nos faz acreditar que o ser humano é muito mais que um corpo, é energia concentrada, e que nunca se perde? O que faz com que o amor perdure, mais que a morte?

Tem ínfimos mistérios. É controversa, indefinida. Universal. Não há quem não pense nela. No que acontece após, e no que deixa do antes...

É importante que pensemos na morte. Quanto mais não seja para saber aproveitar cada oportunidade, cada momento, cada respiração, cada pessoa que amamos. E fazer o máximo da nossa vida.

Friday, January 26, 2007

Unusual!

"It's not unusual to be loved by anyone
It's not unusual to have fun with anyone
but when I see you hanging about with anyone
It's not unusual to see me cry,
oh I wanna' die
It's not unusual to go out at any time
but when I see you out and about it's such a crime
if you should ever want to be loved by anyone,
It's not unusual it happens every day no matter what you say
you find it happens all the time
love will never do what you want it to
why can't this crazy love be mine
It's not unusual, to be mad with anyone
It's not unusual, to be sad with anyone
but if I ever find that you've changed at anytime
it's not unusual to find out that I'm in love with you
whoa-oh-oh-oh-oh
"

Chega mais

Chego perto…
Chego mais…
A mim, que sou o deserto,
Surpreende-me o incerto
Das chuvas torrenciais…

Na secura que eu era,
Feita de areia e espinhos,
A frescura prolifera,
Delicias que um toque gera,
Percorrendo os meus caminhos…

De deserto a tropical,
Com tão húmido calor,
Cada duna um matagal,
Doces frutos sem igual,
Cada suspiro uma flor.

Tempestade sem abrigo…
De prazeres nunca iguais
Não vivê-la é castigo!
Vem trovejá-la comigo…
Chega perto... chega mais…

As coisas que importam

Olá!

Traz-me agora aqui não um assunto específico, nem talvez sério, mas verdadeiramente verdadeiro.

A vida são 2 dias. Os dias passam a um ritmo frenético, e mal damos por ser manhã já é noite novamente... não que eu me queixe, que adoro a noite, sou o que se pode chamar uma criatura noctívaga... anyway, seguindo em frente, todos nós vivemos imersos nos nossos problemas, nos nossos direitos, deveres, obrigações. Vamos vivendo como podemos, uns ao máximo, outros no mínimo, gozando aquilo que podemos, desperdiçando oportunidades, agarrando outras.

Isto toda a gente sabe, e não adianta estar aqui com grandes deambulações filosóficas.

O que eu quero mesmo falar é o que, no meio disto tudo, realmente importa.
O que é que fica, no fim de tudo?
O que é que podemos verdadeiramente dizer que é nosso?

Somos animais de emoções, é sabido.

A paixão galopante que nos leva a fazer loucuras, e que às vezes se dissipa sem mesmo sabermos como... paixão que nos engana, que nos manipula. Paixão.
O ódio... quando alguma coisa nos atinge em cheio no orgulho, quando somos diminuídos, ou mesmo quando não conseguimos compreender... o ódio.
A ambição, que nos faz nunca baixar os braços e nunca estar satisfeitos. A ambição que nos estimula. Que nos motiva, e nos levanta. A ambição.
A loucura, que nos despe, que nos dá um pretexto para sermos verdadeiros, que nos desculpa e nos revela. A loucura.
O medo, que nos prende, que nos faz recuar umas vezes, mas que nos dá a oportunidade de ganhar. De o vencer. Adversário indispensável para sermos vencedores. O medo.
O amor, que nos magoa. Magoa sem magoar verdadeiramente, que nos torna vulneráveis, que nos liga aos amigos, aos amantes, à família. O amor que nós deixamos que nos vença. O amor!

E tantas outras mais! Inveja, alegria, tristeza, gula, luxúria, terror, ciúme... tantas emoções que nos dominam.

Na relação com os outros, inevitavelmente surgem as emoções. Os grandes amigos, que amamos, a família, as pessoas que passam e nos levantam do chão, grandes paixões que duram meses, grandes amores de uma vida. Zangas com quem nos importamos, porque nos ferem, desilusões. Partilhar experiências com as pessoas que são importantes. Cultivar amizades. Criar laços!

Entregarmo-nos. Confiarmos uns nos outros. Termos parte de nós nos outros.

Eu amo a minha família. Amo os meus amigos. E amo sem ser correspondida, e não gosto disso. Zango-me quando as opiniões divergem... zango-me, discuto, quando são injustos... quando eu sou injusta também...mas peço desculpa quando sou injusta. Tento não ser extremista. Faço o máximo por nunca magoar ninguém.
Tenho ciúmes. Tenho invejas. Inseguranças e medos. Detesto que uma promessa não seja cumprida. E confesso que não gosto de não ser importante para alguém que me é importante.

Mas no fim de contas... pensando no assunto... venho a descobrir que o que é para mim verdadeiramente importante é.. ser verdadeira! Saber que alguém sabe o que eu sou, na realidade. Que se eu morrer agora, os meus amigos saibam o quanto foram para mim. Que alguém de quem eu goste saiba que me apetece saltar-lhe para cima, todos os dias. Que os meus pais saibam tudo o quanto lhes devo. Que a minha irmã saiba, simplesmente. Que alguém verdadeiramente me conheça!

Afinal, as coisas que importam... são as que ficam. As que nos tornam felizes, ou infelizes, não importa. São as que nos definem. Tornam-nos livres!